A Thetryum lançou neste sábado, 7, o token TTY, que será a base da plataforma educacional da startup brasileira voltada para a qualificação de pessoas interessadas em trabalhar em áreas ligadas à tecnologia blockchain e aos criptoativos.
Um estudo da Associação das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) e de Tecnologias Digitais (Brasscom) aponta que 420 mil postos de trabalho devem ser abertos no setor até 2024. Apenas em 2022, a oferta de vagas subiu 400%.
Mas Marlon Botelho, fundador da Thetryum, avalia que ainda há uma falta de conhecimento muito grande de potenciais candidatos sobre a tecnologia, e até de aspectos mais básicos, como linguagens de programação: "Não é algo ensinado na faculdade, não tem, tem várias matérias, mas não sobre isso".
Botelho destaca que as vagas no setor de criptoativos e blockchain costumam estar associadas a "salário alto, home office, flexibilidade e vantagens na profissão", mas que os profissionais interessados acabam tendo dificuldade de atender aos requisitos mínimos de processos seletivos.
"Um produto de blockchain é totalmente diferente da realidade. Não tem muitos cursos, mas precisa aprender sobre", comenta. Foi a partir dessa ausência que a Thetryum foi idealizada, oferecendo cursos na área, mas foco em pessoas que já possuem um conhecimento inicial sobre programação.
Botelho resume o projeto como uma "plataforma Web3 para programação". A ideia é que os primeiros cursos testes sejam lançados no segundo semestre de 2023, e a partir de 2024 haverá o lançamento de todo o material que está sendo preparado e validado.
Um ponto central na plataforma será o criptoativo TTY. Com uma quantidade máxima de 150 milhões, ele poderá ser usado para comprar cursos, obter descontos, tokens não-fungíveis (NFTs, na sigla em inglês) ou simplesmente para negociações entre compradores e vendedores interessados.
Além do aspecto de formação profissional, o fundador da Thetryum alerta para a importância de aprender mais sobre a área e evitar golpes: a maioria dos investidores ficam caçando projetos para ficar milionário. O brasileiro que investe em cripto, 70%, acredita que com R$ 100 vai ficar milionário, e é aí que vai perdendo dinheiro, porque fica caindo em golpe".
"O mercado de criptoativos demanda vários profissionais, mas precisam ter conhecimento sobre a área. É uma transformação, porque o mercado tradicional já respira blockchain, tem essa migração já acontecendo, mas não tem mão de obra", ressalta.
Fonte: exame
Isenção de responsabilidade. A Universidade do Bitcoin não endossa nenhum conteúdo nesta página. Embora tenhamos como objetivo fornecer a você informações importantes do mundo das criptomoedas, os leitores devem fazer sua própria pesquisa e análise antes de tomarem quaisquer decisões e assumir total responsabilidade por elas, nem este artigo pode ser considerado como um conselho de investimento.