Agentes das Polícias Civis do Rio de Janeiro e do Pará realizaram na última terça-feira (11) a segunda fase da “Operação Investimento de Araque”, que tem como objetivo combater uma organização criminosa que atua nos estados do Rio de Janeiro, Amazonas e Pará aplicando golpes milionários por criptomoedas, segundo as investigações.
No total, três mandados de prisão preventiva foram cumpridos, além de um mandado de busca e apreensão. Em São Gonçalo, cidade da região metropolitana do Rio, os agentes prenderam dois homens apontados como sócios-proprietários da empresa envolvida no esquema.
Em Manaus, capital do estado do Amazonas, a gerente da equipe também foi presa. No Pará, na cidade de Ananindeua, os policiais cumpriram um mandado de busca e apreensão na casa de um ex-gerente, onde foram apreendidos materiais tecnológicos e um celular do investigado.
De acordo com as investigações, a quadrilha movimentou, em dois anos, mais de R$ 15 milhões, gerando prejuízo a mais de 50 vítimas nessas regiões. A apuração teve início em 2022, quando a polícia paraense registrou vários boletins de ocorrência contra uma empresa, que teria aplicado golpes na cidade de Belém, capital do Pará.
Segundo as investigações, o modo de operação da empresa era o de se apresentar como uma intermediadora financeira, onde se oferecia para investir valores das vítimas e obter parte da rentabilidade. Os alvos eram convencidos a fazerem empréstimos em seus bancos particulares e a passar os valores à instituição golpista. Em um determinado momento, quando o cliente não conseguia finalizar o contrato com a empresa ou resolvia não renovar mais, a instituição deixava de pagar as parcelas e a vítima precisava arcar com todo saldo devedor. Segundo apurado, as vítimas eram sempre funcionários públicos.
Em Umuarama (PR) na última quinta-feira (13), no âmbito da Operação Protetor, que tem por objetivo o combate de crimes transfronteiriços, uma força integrada por policiais militares do Batalhão de Polícia de Fronteira (BPFron), federais e da Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (Ficco) apreendeu 115 máquinas de mineração de Bitcoin (BTC), avaliadas em mais de R$ 1 milhão. Os equipamentos estavam em uma carreta parada durante a abordagem e foram encaminhados à Receita Federal da cidade de Guaíba (PR); os ocupantes, o motorista de 34 anos e a passageira de 43 anos, prestaram depoimento e foram liberados já que nenhum ilícito foi encontrado.
No Paraguai, 450 máquinas para minerar Bitcoin apreendidas pela justiça sumiram misteriosamente na casa de ex-prefeito recentemente, conforme noticiou o Cointelegraph Brasil.
Fonte: Livecoins
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