Considerado por muitos o maior jogador de futebol de todos os tempos, Edson Arantes do Nascimento, o Pelé, faleceu nesta quinta-feira (29) aos 82 anos. Ele lutava contra um câncer e estava internado desde o dia 29 de novembro no hospital Albert Einsten, em São Paulo (SP), após contrair uma infecção respiratória decorrente da Covid-19.
“O Hospital Israelita Albert Einstein confirma com pesar o falecimento de Edson Arantes do Nascimento, o Pelé, no dia de hoje, 29 de dezembro de 2022, às 15h27, em decorrência da falência de múltiplos órgãos, resultado da progressão do câncer associado à sua condição clínica prévia. O Hospital Israelita Albert Einstein se solidariza com a família e todos que sofrem com a perda do nosso querido Rei do Futebol”, declarou o hospital.
A conta oficial de Pelé no instagram publicou:
"A inspiração e o amor marcaram a jornada de Rei Pelé, que pacificamente faleceu no dia de hoje. Em sua jornada, Edson encantou todos com sua genialidade no esporte, parou uma guerra, fez obras sociais no mundo inteiro e espalhou o que mais acreditava ser a cura para todos os nossos problemas: o amor. A sua mensagem em vida se transforma em legado para as futuras gerações. Amor, amor e amor, para sempre."
A pedido da família, o velório do corpo de Pelé será iniciado na próxima segunda, 2 de janeiro, após a posse do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva. O que acontecerá no Estádio da Vila Belmiro, em Santos (SP), sendo aberto ao público. Já o enterro está marcado para o dia seguinte, terça-feira, dia 3 de janeiro.
Tricampeão pela seleção brasileira (Suécia em 1958, Chile em 1962 e México em 1970) e bicampeão da Libertadores e do Mundial Interclubes (1962 e 1963) pelo Santos, time do coração do Rei do Futebol, entre diversos outros títulos, Pelé também teve algumas passagens recentes envolvendo criptoativos.
Em abril do ano passado, por exemplo, o ídolo do futebol, em parceria com Ethernity Chain, uma plataforma em blockchain que produz tokens não fungíveis autenticados (ANFTs), lançou um NFT de um vídeo de cerca de um minuto com lances geniais do “melhor jogador de todos os tempos”, criptoativo que, na ocasião, foi a leilão a fim de arrecadar fundos para caridade.
Ainda em abril, a Kraken Holding Inc, uma das maiores empresas de criptomoedas do mundo, anunciou o lançamento de uma plataforma, a USD Sports, voltada à negociação de ações de times e empresas esportivas, passes de jogadores e NFTs atrelados ao direito de propriedade de itens físicos. Na ocasião, a plataforma anunciou que um dos NFTs disponibilizados seria a camisa o da camisa autografada usada por Pelé quando o craque marcou seu milésimo gol, no dia 19 de novembro de 1969 no Maracanã (RJ), quando o Santos derrotou o Vasco da Gama por dois a um.
No final de julho do ano passado, no Twitter, Pelé anunciou o lançamento de uma espécie de oferta pública inicial de ações ao mercado (IPO, na sigla em inglês) de vidochamadas de 30 minutos, por cerca de US$ 10,2 mil, e 60 minutos, a US$ 20,4 mil, a fim de arrecadar dinheiro para a Fundação Pelé através dos bate-papos.
Este mês, a Federação Espanhola e uma startup portuguesa também decidiram eternizar memórias de lances marcantes protagonizados por lendas do futebol através de NFTs.
Fonte: cointelegraph
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