O metaverso está presente na sétima edição do Encontro Mica, uma convenção internacional de arquitetura e construção civil, realizada na capital do Rio de Janeiro. Durante o evento, a MetaMundi apresenta aos participantes como o metaverso pode impactar positivamente os projetos arquitetônicos.
Metaverso na arquitetura
O Encontro Mica foi idealizado pela arquiteta e empreendedora brasileira Michelle Beatrice Fernandes. Em sua sétima edição, a convenção contará com 100 palestrantes, que abordarão diferentes tópicos envolvendo arquitetura e construção civil. Neste ano, a realização ocorre no espaço EXC Rio, no Jardim Botânico.
Dentro do evento, a MetaMundi será responsável pela “Jornada Web3”, uma área totalmente digital dedicada a apresentar o metaverso aos participantes, bem como mostrar como essa nova tecnologia se alia ao tema da convenção.
A área dedicada ao metaverso conta com estações dedicadas a fornecer experiências imersivas, diz a MetaMundi em comunicado encaminhado ao Cointelegraph Brasil. Os participantes terão óculos de realidade aumentada para navegar por construções no metaverso e interagir com softwares dedicados à arquitetura e construção civil. Também será possível interagir com NFTs do artista Beto Gatti, que tem produzido obras dedicadas ao metaverso.
“Através do metaverso, assistiremos a uma ressignificação da relação entre pessoas e o ambiente no qual estamos inseridos, e, nos próximos anos, gradualmente, a vida se tornará cada vez mais digital, com os usuários migrando as atividades da realidade física para a virtual”, afirma Byron Mendes, cofundador da MetaMundi.
Apresentando o metaverso
A Jornada Web3 abordará três principais casos de uso envolvendo arquitetura e metaverso. O primeiro é a criação de projetos no universo virtual, a fim de permitir uma visualização mais fiel do que foi pensado, possibilitando até mesmo visitas técnicas na versão digital. O segundo caso, relacionado ao primeiro, é a possibilidade de registrar tais projetos em blockchain.
Mendes acrescenta que será possibilitada a criação de experiências arquitetônicas personalizadas, para que os participantes aprendam como apresentar projetos no metaverso. Também haverá compatibilidade com uma impressora 3D, que trará para o mundo físico uma maquete do que foi desenvolvido no universo virtual.
O terceiro caso de uso é a conservação de patrimônios históricos através do metaverso, bem como a democratização do acesso a esses locais, que podem ser visitados em ambiente completamente digital.
Um exemplo do terceiro caso de uso é a participação da MetaMundi no evento NFT.Rio, realizado entre junho e julho de 2022. Na ocasião, o meta arquiteto chefe Fábio Ema fez uma cópia digital exata do ponto turístico Parque Lage, onde foi realizado o evento.
“Considerando as relações sociais, assim como assistimos durante a pandemia de Covid-19, as pessoas irão se aproximar cada vez mais, mesmo que através de telas, já que a distância territorial se tornará um fator irrelevante. Logo, esta é uma excelente oportunidade de apresentar possibilidades de criar ambientes virtuais para clientes acessarem projetos arquitetônicos”, conclui Mendes.
Fonte: cointelegraph