Aproveitando a alta do Bitcoin para US$ 37 mil e as expectativas de aprovação de um ETF spot de BTC, o Mercado Pago, banco digital do grupo Mercado Livre, anunciou a integração de novas criptomoedas em seu portifólio.
Segundo informou a empresa ao Cointelegraph, a partir de agora, será possível operar com o token Chainlink (LINK), protocolo que interliga dados do mundo real (off-chain) ao universo digital, de forma transparente e segura.
Chega também ao portfólio o Uniswap (UNI), protocolo também ligado às finanças descentralizadas, que simplifica a troca entre criptos, gerando eficiência e redução de custos para essas transações. E, completa a lista de novas alternativas aos clientes, o token Litecoin (LTC), um dos protocolos mais antigos do mercado, focado em micro transações.
A novidade chega logo após o banco digital disponibilizar uma nova funcionalidade, que possibilita aos usuários transferir criptomoedas para qualquer conta ou carteira digital.
“Estamos cada vez mais oferecendo uma robusta proposta de valor para os nossos clientes, trazendo agora mais opções de criptos e permitindo ainda que possam transferir suas criptos para outras carteiras. Trata-se de mais um passo para inserirmos cada vez mais brasileiros nesse universo, com segurança e sem burocracia”, comenta Ignacio Estivariz, Head de Banco Digital do Mercado Pago.
Recentemente, um novo relatório divulgado pelo Mercado Livre, como parte de suas obrigações regulatórias como uma empresa listada no mercado de ações dos EUA, revelou uma alta de 250% a quantidade de Bitcoin e criptomoedas mantidas pela empresa, que pertencem aos seus usuários.
Segundo o relatório, em dezembro do ano passado o Mercado Livre custodiava cerca de 15 criptomoedas diferentes de seus usuários e esse número passou para 21 em setembro deste ano.
Embora os ativos e suas quantidades não tenham sido divulgada, o relatório destaca que os ativos totalizavam US$ 6 milhões em dezembro de 2022 e agora, em setembro, totalizam US$ 21 milhões, uma alta de 250%.
A trajetória do Mercado Livre neste mercado de ativos digitais remonta a dezembro de 2021, quando a empresa deu início à oferta de Bitcoin e Ethereum para seus clientes. Essa decisão estratégica sinalizou uma clara aposta na diversificação dos serviços e ativos oferecidos, e os resultados estão se tornando cada vez mais evidentes.
Em 2021, a empresa também anunciou a incorporação de BTC em seu patrimônio. Cerca de 10 meses depois destas ações, o ML anunciou o lançamento de uma criptomoeda própria, a Mercado Coin cuja proposta é fidelizar os clientes ao ecossistema do Mercado Livre.
Fonte: cointelegraph
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