O Nomura, maior banco de investimentos do Japão, anunciou o lançamento do seu "Fundo de Adoção de bitcoin", que busca facilitar o acesso de investidores institucionais à maior criptomoeda do mercado. O produto será gerenciado pela Laser Digital, a subsidiária de ativos digitais da instituição.
Em um comunicado, o banco explicou que o objetivo do fundo é "fornecer uma maneira simples para investidores institucionais acessarem a classe de ativos digitais". O produto é o primeiro lançado pelo Nomura para o segmento de criptoativos, mas outros projetos também foram prometidos.
O fundo buscará oferecer "uma das soluções de investimento mais econômicas e seguras" para interessados no bitcoin. Os ativos que vão compor o fundo serão custodiados a partir da Komainu, uma ferramenta lançada pelo Nomura em 2018 em parceria com as empresas Ledger e Coinshares.
Investimento no bitcoin
O diretor de gerenciamento de ativos da Laser Digital, Sebastien Guglietta, destacou que "a tecnologia é um motor essencial do crescimento econômico global e está transformando uma grande parte da economia analógica em digital. O bitcoin é um dos facilitadores desta mudança transformacional duradoura".
"A exposição de longo prazo ao bitcoin oferece uma solução para os investidores capturarem esta macrotendência", destacou o executivo. Por isso, o fundo permitirá apenas investimentos na criptomoeda com foco no longo prazo, e não em ganhos de curto prazo.
Fiona King, diretora de distribuição da subsidiária do banco Nomura, afirmou que o fundo "permite aos investidores institucionais ter um caminho seguro para o investimento em ativos digitais que é apoiado por empresas financeiras estabelecidas, com os mais altos níveis de gestão de risco e conformidade".
Além do Nomura, o Deutsche Bank, que é o maior banco da Alemanha, anunciou recentemente que vai oferecer serviços de custódia de criptomoedas para seus clientes. Os anúncios mostram o interesse crescente de instituições financeiras no bitcoin e em outros ativos, refletindo também a adoção cada vez maior entre investidores.
Fonte: exame