Jack Dorsey, fundador do Twitter, liderou uma rodada de investimento de US$ 6,2 milhões (R$ 30 milhões) ligada a OCEAN, um projeto de pool de mineração de Bitcoin descentralizado fundado por Luke Dashjr, famoso desenvolvedor do BTC.
Em suma, a principal diferença entre a OCEAN e outras pools é que ela não ficará com a custódia dos bitcoins minerados. Ou seja, os saldos serão enviados aos mineradores de imediato, logo após a mineração de cada bloco.
Conforme cada minerador individual receberia uma transação, o que poderia ter custos altos, os desenvolvedores da OCEAN estão estudando o uso da Lightning Network para driblar esse problema.
No site da OCEAN, o desenvolvedor Luke Dashjr comenta que começou a minerar Bitcoin ainda em 2011, mas que a segurança da rede está ameaçada. Portanto, seu projeto surge como uma possível solução ligadas as pools de bitcoin.
“O modelo de segurança do Bitcoin está em alto risco; já perdemos a propriedade resistente à censura que muitos consideram um dos principais benefícios do Bitcoin.”
Como exemplo, um recente estudo revelou que algumas pools podem estar censurando transações de Bitcoin. Dado que reguladores estão pressionando a indústria cada vez mais, isso poderia se transformar em um grande problema para o Bitcoin.
Sendo assim, a OCEAN surge com a proposta de descentralizar a mineração dentro das pools. Uma das estratégias é a permissão para os próprios mineradores montarem seus blocos, dificultando a censura de transações. Ao contrário do modelo atual de pagamento do mercado, a OCEAN também vai na contramão, oferecendo pagamentos instantâneos aos mineradores.
“Somos também a única pool sem custódia, fazendo com que vocês, mineradores, recebam novas recompensas em bloco diretamente do Bitcoin”, aponta o site da OCEAN.
Outro ponto citado é o uso do protocolo Stratum V2, também apoiado por Jack Dorsey, que permite melhorias no sistema de mineração, especialmente em locais com conexões ruins de internet.
Embora tenha fundado o Twitter, Jack Dorsey abandonou sua rede social após vendê-la para Elon Musk. Agora, o desenvolvedor está muito mais ativo no Nostr, uma rede social descentralizada criada por um brasileiro.
“Pool de mineração descentralizado. Sem KYC, sem registro. As recompensas vão direto para o seu endereço bitcoin. Pontuação de hashrate real em tempo real, sem média móvel no período N. Pré-visualizações de modelos de bloco. Stratum v2. Lightning [Network] chegando no próximo ano”, revela uma publicação compartilhada por Dorsey sobre a OCEAN.
Segundo dados fornecidos pela própria OCEAN, a pool já conta com 126 PH/s de poder computacional e 163 mineradores. Em comparação, a Foundry possui 133 EH/s, sendo 100 vezes maior que a OCEAN enquanto detém 27% de todo hash rate do Bitcoin.
Fonte: livecoins
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