O Google Cloud, braço do Google voltado para serviços em nuvem, tornou-se um validador da blockchain Flare. O anúncio publicado nesta segunda-feira (15) fez a criptomoeda Flare (FLR) valorizar 37% antes de uma ligeira correção.
No momento desta redação a Flare é a criptomoeda com o melhor ganho do dia entre as 100 maiores do mercado, superando as altas da Sui (SUI) e da Celestia (TIA), de 12% e 5%, respectivamente.
Segundo o próprio site da Flare, o projeto é focado no setor de dados. Ou seja, ao fornecer acesso a dados de outras blockchains para desenvolvedores, a Flare permite que aplicativos descentralizados (dApps) funcionem em diversas redes.
A participação do Google Cloud como um validador da Flare foi apresentada pela própria equipe do projeto em seu blog. Em suma, o Google Cloud será uma espécie de minerador, criando e validando blocos para a Flare. No total, a rede trabalha com 100 validadores.
“O acesso a dados em escala é importante para aumentar os casos de uso relevantes de blockchain e uma maior adoção global da tecnologia”, comentou James Tromans, head de web3 do Google Cloud. “O fato de o Google Cloud se tornar um validador na Flare ajudará a apoiar essa missão.”
Com um valor de mercado de 707 milhões de dólares, atualmente a Flare é 89ª maior criptomoeda do setor. Parte desse valor está ligado ao recente apoio do Google Cloud, já que a notícia foi responsável por uma alta de 37% na FLR.
Além do preço, o Google Cloud também causou um impacto ainda maior nas negociações da Flare (FLR), que cresceu 600% nas últimas 24 horas. Portanto, investidores parecem ter colocado mais esperança no projeto graças a parceria entre as duas partes.
O interesse do Google Cloud no setor de criptomoedas não é nenhuma novidade. Ainda em 2019, a empresa começou a oferecer acesso a dados de seis projetos, Bitcoin Cash (BCH), Dash (DASH), Dogecoin (DOGE), Ethereum Classic (ETC), Litecoin (LTC) e Zcash (ZEC).
Mais tarde, em setembro de 2023, anunciou a integração de outras 11 criptomoedas, incluindo nomes famosos como Polkadot (DOT), Tron (TRX), Optimism (OP) e Polygon (MATIC).
A parceria entre o Google Cloud e a Flare não era nenhuma novidade. Em maio do ano passado, o Google chegou a anunciar uma parceria com a Flare, mas o projeto continuou operando em forte baixa até encontrar seu fundo em outubro.
Por fim, além da Flare, o Google Cloud já era um da Solana (SOL) e da EOS (EOS). Uma característica em comum entre as três é que todas elas usam o sistema Proof-of-Stake, ou seja, é difícil imaginar que o Google se torne um minerador de Bitcoin, já que o BTC utiliza Proof-of-Work.
Fonte: Livecoins
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