A Ethereum é um protocolo capaz de executar contratos inteligentes de forma programada, os smart contracts. E assim, se utiliza um banco de dados descentralizado parecido com o do Bitcoin, mas possui algumas camadas de informação extras.
O hard fork da ethereum é uma reestruturação da maior plataforma de smart contracts do mundo, a Ethereum. E refere-se a um conjunto de upgrades interconectados que tornarão a ethereum mais escalável, segura e sustentável.
Quais são os pontos importantes da Ethereum 2.0? Quais as mudanças? Vamos falar sobre tudo isso e esclarecer as principais dúvidas.
Ethereum 2.0 é uma nova rede blockchain, e com ela, nasce um novo criptoativo.
No entanto, a intenção é mover o ETH atual para a nova rede, que busca o processamento paralelo da informação. Deste modo, aumenta significativamente sua velocidade e capacidade de processamento.
As diferenças entre o Ethereum e o Ethereum 2.0 são muitas, dentre elas temos:
A primeira e maior mudança vista pelos usuários será na forma com que o Ethereum valida os blocos na blockchain.
Atualmente, os blocos do Ethereum são mineradoros por Prova-de-Trabalho (PoW), ou seja, é necessário grande poder computacional para incluir blocos na rede. Com a atualização do Ethereum 2.0 completa, a situação mudará e os blocos serão validados por “Prova de Quantidade” (PoS), bastando que o usuário tenha habilidades técnicas para montar um servidor que ajude a rede.
Em vez da ideia de ser um computador único descentralizado para o mundo, o Ethereum terá uma estrutura de diversos “mini-computadores” integrados em uma rede principal. A rede será separada em shards.
Mas o que é o sharding?
É o termo que descende da ciência da computação e significa o particionamento de um banco de dados em múltiplas máquinas. Quando se trata de blockchain, em termos simples, o sharding significa fracionar a rede de uma criptomoeda em vários blockchains interligados.
Um benefício que irá surgir tão logo a Ethereum atual seja anexada à rede 2.0 é o corte na inflação equivalente. Deste modo, irá ocorrer uma redução drástica no número de moedas emitido anualmente, atualmente utilizado para recompensar os mineradores.
O processo de Prova de Participação depende exclusivamente da garantia depositada pelos validadores, portanto quase não exige esforço computacional. Não há dispêndio de energia ou mineradoras, portanto a remuneração necessária é consideravelmente mais baixa.
As estimativas apontam para uma queda dos atuais 4,5% ao ano para algo próximo de 0,40%. Independente do valor absoluto, será um marco para um projeto que historicamente não contava com uma política monetária planejada e reforçada por todos.
Essa atualização da rede está trazendo algumas inovações, como por exemplo a EIP-1559 e a queima de tokens.
No vídeo a seguir explicamos mais sobre o hard fork e sobre essas atualizações. E se ficar alguma dúvida, deixe nos comentários abaixo que nós te ajudamos.
Por: Sophia Müller
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