ETF brasileiro é o terceiro maior do mercado mundial de criptomoedas

Por 18/09/2023
18/09/2023


O Hashdex Nasdaq Crypto Index FI, também conhecido como HASH11, foi o primeiro fundo negociado em bolsa (ETF) com exposição a criptomoedas lançado no Brasil. E, atualmente, ele também é o terceiro maior do mercado cripto internacional, de acordo com dados divulgados pela empresa CoinGecko.

O levantamento apresentou os 25 maiores ETFs do mercado cripto atualmente, ranqueados a partir do valor total de ativos que eles possuem. De acordo com o CoinGecko, o maior fundo negociado em bolsa do mundo é o sueco XBT Provider Bitcoin Tracker One, com US$ 4,4 bilhões em ativos.

Em segundo lugar está o XBT Provider Ethereum Tracker One, também da Suécia, com US$ 2,8 bilhões em ativos. Já o HASH11 ocupa a terceira colocação, com US$ 1,07 bilhões. Em quarto lugar está o norte-americano ProShares Bitcoin Strategy ETF, com US$ 915 milhões, e, em quinto, o canadense Purpose Bitcoin ETF, com US$ 819 milhões.

Além do HASH11, o Brasil também tem outro representante na lista: o Hashdex Nasdaq Bitcoin ETF, também conhecido como BITH11, está na 18ª posição com US$ 193 milhões em ativos. Segundo a CoinGecko, o Canadá é o país com maior número de ETFs de cripto na lista, com seis dentre 25.

Já a Suécia conta com quatro fundos na lista, assim como os Estados Unidos e a Suíça. A Alemanha e Liechtenstein, um dos menores países do mundo, também contam com ETFs na lista, assim como Jersey, um território que integra o Reino Unido mas possui uma legislação mais favorável ao lançamento de produtos financeiros.

ETFs de cripto no Brasil

O mercado de ETFs brasileiros de criptomoedas é um dos mais avançados do mundo, como avaliam especialistas do setor. Atualmente, investidores contam com diferentes opções de produtos que oferecem exposições a diversos ativos, do bitcoin e ether a criptos menores, figurando entre os mais rentáveis do Brasil.

A Hashdex inaugurou esse mercado no Brasil com a aprovação para lançamento do HASH11. Em entrevista recente para a EXAME, Marcelo Sampaio, o CEO da empresa, falou sobre o processo de aprovação do fundo negociado em bolsa pioneiro e o seu papel no mercado.


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