Em recente live com a XP Investimentos, Luis Stuhlberger do Fundo Verde afirmou que o Bitcoin será melhor que dinheiro e previu um cenário de endividamento governamental impossível de ser pago.
Luis Stuhlberger é fundador e gestor da Verde Asset Management e um dos mais renomados gestores financeiros brasileiros, com track record de impressionantes 15.180%.
Stuhlberger vê um futuro incerto para as moedas estatais e para a própria capacidade dos governos pagarem suas dívidas.
A dívida norte-americana está chegando a níveis alarmantes e Luis Stuhlberger prevê que ela será impagável, mas não por conta do covid19.
“Eu acho que a gente caminha para essa dívida ser impagável… e provavelmente essa dívida vai ficar impagável não por causa do coronavírus, mas por causa dos problemas da previdência”, disse Stuhlberger.
Quando isso vai acontecer? O gestor disse que não há como saber. Entretanto, será uma péssima ideia ter fiat (dólar, real, euro) no portfólio.
“No limite, nesse ‘dia de São Nunca’, o que é bom ter? A pior coisa que você pode ter é dinheiro, certo?”
A falta de pagamento da dívida ou a impressão indiscriminada de dinheiro criaria um descrédito completo no dólar e no sistema financeiro vigente.
O lendário gestor da Verde acrescentou:
“Isso é o que eu chamo, às vezes eu brinco de chamar e essa expressão é minha, do grande plano Collor mundial. Um dia você vai acordar e ver que seu dinheiro não vale nada e que você não pode sacar do banco.”
E qual seria a solução?
“As pessoas vivem me perguntando, qual que é melhor? É ouro? Bitcoin? terras?
É difícil saber. Provavelmente tanto ouro, quanto Bitcoin, quanto terra vão ser melhores que dinheiro.”
E ele explica o porquê:
“Porque o dinheiro vai provavelmente cair muito, 90%, 95%.”
Vale ressaltar que a erosão do poder de compra da moeda já é grande em países como o Brasil. Desde a criação do Real, ele já perdeu 85% do poder de compra.
“Já aconteceu 22 vezes nos últimos 2 mil anos do dinheiro virar pó né e nós já estamos aí a uns bons 150 anos que o nosso dinheiro vale, o Dólar, a Libra, o Franco-suíço.”
O “grande plano Collor” já chegou para países como Venezuela, Argentina, e mais recentemente no Líbano e por lá o Bitcoin tem sido cada vez mais procurado.
Inclusive, o Congresso brasileiro já tem um plano de confisco que pode entrar em pauta a qualquer momento.
Diferente do ouro, terras e ações da bolsa, o Bitcoin é impossível de ser confiscado se o Estado não tiver as chaves para a carteira digital. E é isso que torna o Bitcoin tão diferente e resiliente.
De acordo com o CEO da Shapeshift, Erik Voorhees, estamos vivendo a separação do dinheiro com o Estado.
“Parece loucura dizer isso, mas talvez devêssemos permitir concorrência do dinheiro, concorrência em estruturas financeiras, assim como permitimos concorrência em religião.
Permitimos a existência de várias igrejas. Por que nós fazemos isso? E por que não fazemos isso com dinheiro? Eu acho que é uma hipocrisia que nossos filhos um dia olhem para trás e percebam: ‘Uau, isso é realmente óbvio’. E o Bitcoin é o que trará essa mudança.”
Fonte: cointimes
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