Empresários fundadores do EBANX lançam fundo de DeFi, Web3 e criptomoedas no Brasil

Por 26/03/2023
26/03/2023


A Honey Island Capital, empresa de venture capital criada pelos fundadores do EBANX, acaba de estruturar um novo fundo de investimento totalmente dedicado à Web3, finanças descentralizadas (DeFi), criptomoedas e ativos digitais baseados em blockchain.

O Honey Island Web3 Fund Limited será o primeiro veículo da casa a não atuar no mercado de VC. Ele fará a gestão ativa de ativos líquidos, mais especificamente, em tokens de infraestrutura blockchain, DeFi e demais segmentos do mercado Web3

"Por mais que a Web3 ainda carregue muita volatilidade, a adoção de grandes instituições tem sido cada vez maior. Existem muitas iniciativas focadas nesse mercado, mas não havia no mercado brasileiro um veículo dedicado a investir em inovações baseadas em blockchain e atuando de forma nativa, ou seja, usando protocolos DeFi e wallets multi-chain. A ideia é usar a blockchain como a tecnologia nasceu para ser usada.", reforça Gean Chu, venture partner responsável pelo veículo Honey Island Web3.

O veículo, que poderá alocar até US$ 20 milhões, iniciará as atividades apenas com capital dos próprios sócios, permitindo a entrada de capital de novos clientes, após os primeiros meses de operação, seguindo a mesma estratégia utilizada quando a Honey Island iniciou suas atividades de Venture Capital.

A proposta é realizar investimentos em vários estilos e segmentos de mercado na Web3, para então validar e encapsular as estratégias em um ou mais produtos que possam ser ofertados para seus investidores.

A Honey Island Web3 não se limitará a investir apenas em criptomoedas e tokens, pretendendo interagir diretamente com protocolos de Finanças Descentralizadas (DeFi), tidos como a nova fronteira do mercado de fintechs.

A empresa vem se preparando há vários meses para esse movimento, com a entrada de quatro novos integrantes: Gean Chu, empreendedor e Forbes 30 Under 30 que atua no mercado de ativos digitais desde 2017; Denilson Farias, investidor e fundador serial de startups com mais de 30 anos de experiência profissional.

Além disso a empresa conta com Fernanda Garanhani, certificada CPA-20, com anos de experiência como analista de equity no mercado financeiro tradicional e que, desde 2020, atua como analista fundamentalista de projetos relacionados à blockchain e Web3; e Antonio Dias, sócio da Honey Island Capital, com ampla experiência como membro de C-Suites em empresas multinacionais e ativo no ecossistema de inovação há mais de 10 anos.

Blockchain é a internet de 1997

"Atualmente a tecnologia de blockchain é como a internet em 1997 em termos de adoção de usuários. Da mesma forma que a internet, nessa fase inicial da blockchain tudo ainda é difícil de usar e a adoção cresce lentamente, mas quem está no mercado enxerga que as oportunidades de crescimento são enormes”, comenta Gean Chu.

Chu aponta que ainda existe um desafio enorme de usabilidade das ferramentas e entendimento dos conceitos da Web3 por parte dos investidores brasileiros, levando muitas vezes os veículos dedicados ao tema serem confundidos com braços especulativos ou até mesmo pirâmides financeiras.

"Queremos focar no viés estruturante e construtivo do desenvolvimento da Web3 e afastar a confusão especulativa que afetou esse mercado recentemente", comenta Mariana Foresti, sócia da Honey Island (HI).

Leonardo Jianoti, um dos sócios da HI, conta que a entrada no mercado da Web3 é um passo natural devido à experiência de seus sócios em construir e/ou investir em empresas que se tornaram protagonistas no ecossistema latino-americano de fintechs, como EBANX, Contabilizei, Juno e Liqi.

“A intensa agenda de inovação dos órgãos reguladores, e o amadurecimento de tecnologias como blockchain abrem espaço para o desenvolvimento de novas soluções, ganho em eficiência e a reinvenção de novos casos de usos e mercados. O universo da Web3 tem atraído os melhores talentos e em breve se tornará a base do que será o sistema financeiro moderno e descentralizado”, explica Jianoti.

A Honey Island Capital conta com mais de R$100 milhões captados em outros veículos e mais de 20 projetos investidos. Atualmente, está ativamente investindo pelo fundo Honey Island by 4UM, um fundo de participações, criado em conjunto com a gestora 4UM Investimentos, com foco em investir em fintechs no estágio pré-seed e seed.

Nesses 7 anos, a HI construiu liderança no ecossistema e se posicionou entre os principais players de capital de risco early stage no sul do Brasil. Possuindo suas raízes em empreendedores, a empresa possui uma cultura voltada à inovação, buscando contribuir com voz ativa na evolução de todos seus investimentos. No veículo de Ativos Digitais essa cultura se mantém presente, com interação direta do time da Honey Island com a comunidade global da Web3.

“Em Venture Capital, estamos investindo hoje nas tecnologias que serão dominantes daqui a dez anos. Temos convicção que os projetos de finanças descentralizadas e o desenvolvimento da tecnologia blockchain serão transformadores na construção do futuro do sistema financeiro. O pioneirismo sempre fez parte da cultura da Honey Island, e é isso que nos permitiu desbravar e nos posicionar em mercados que muitos não enxergavam, ou não acreditavam.", comenta Mariana Foresti.

Fonte: cointelegraph

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