No último relatório Focus do mês de agosto divulgado pelo Banco Central (Bacen) a instituição compilou a opinião de vários economistas sobre o futuro do mercado brasileiro. Os dados são válidos para os anos de 2020 até 2023.
Assim, o relatório é utilizado como um termômetro da avaliação do mercado sobre os principais indicadores da economia brasileira.
Além disso, como o Focus é publicado semanalmente, é possível observar a evolução da expectativa dos especialistas sobre a economia do Brasil.
O Focus vinha trazendo a mesma previsão para o câmbio do dólar há dez semanas.
Dessa maneira, de acordo com os especialistas consultados, a moeda estadunidense ia fechar o ano de 2020 cotada a R$ 5,20.
No entanto, a taxa de câmbio foi revisada. Agora, o mercado antevê uma cotação de R$ 5,25 até o final do ano.
Outra análise importante é de que o dólar só vai baixar do patamar dos R$ 5,00 a partir de 2022.
A cotação alta do dólar ocasiona consequências para a economia brasileira. Por um lado, parte dos exportadores são favorecidos pela alta, já que os contratos internacionais são geralmente cotados em dólar.
Porém, os importadores enfrentam um encarecimento das suas atividades, o que reflete no preço de diversos bens. Logo, produtos de alta tecnologia, via de regra, ficam mais caros devido ao preço do dólar.
No mais, há relatos de dificuldades da indústria brasileira em conseguir insumos. Além do dólar caro, a produção mundial de várias matérias-primas diminuiu.
Ambos os fatores influenciam na alta dos preços no Brasil.
Há nove semanas, os economistas consultados pelo Bacen estão prevendo uma melhora para o PIB brasileiro em 2020.
Agora, eles acreditam que o PIB vai cair 5,28%, ante a uma previsão de 5,46% na semana anterior. Há quatro semanas, a estimativa era de queda de 5,66%.
Embora o mercado esteja acreditando num PIB ligeiramente superior, este ano a queda ainda é significativa.
No entanto, quase todos os países do globo vão enfrentar uma recessão econômica, devido à pandemia provocada pelo novo coronavírus (COVID-19).
Ao menos, o Brasil está conseguindo retomar as suas atividades após meses de quarentena. A capacidade de recuperação da economia vai depender do sucesso da retomada, bem como da contenção da pandemia.
Finalmente, caso ocorra um aumento considerável nos casos de infectados pelo COVID-19 no país, é provável que a economia nacional enfrente uma queda ainda mais drástica em 2020 e 2021.
Fonte: criptofacil
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