Quando a internet começou a ganhar força, no início dos anos 1990, ninguém imaginava que poucas décadas depois ela ditaria os rumos da humanidade e estaria presente em praticamente tudo o que fazemos – das compras online a entrevistas de emprego, da construção de projetos arquitetônicos à busca por um parceiro romântico.
Do mesmo modo, hoje ainda é difícil prever como o metaverso deve influenciar a sociedade nos próximos anos. Mas, pelo menos para grandes corporações e especialistas, também não restam dúvidas sobre o enorme potencial que essa tecnologia tem para transformar a economia, a forma de se relacionar e o mercado de trabalho que conhecemos hoje. “Dentro dos próximos dois ou três anos, prevejo que a maioria das reuniões virtuais deixarão de acontecer em imagens de câmeras em um grid 2D para o metaverso, um espaço 3D com avatares digitais", escreveu Bill Gates em um artigo publicado no final do ano passado.
E o cofundador da Microsoft não é o único especialista em tecnologia a apostar na influência que o setor terá para o futuro do trabalho. Em um ensaio intitulado “Metaverso: o que é, onde encontrar e quem irá construí-lo” publicado pelo escritor e investidor de risco Matthew Ball no início do ano, o espaço virtual é descrito como “a porta de entrada para a maior parte das experiências digitais, a chave para todas as experiências físicas, e a próxima grande plataforma de trabalho”.
O metaverso pode ser definido como um espaço que mistura a internet, a realidade aumentada e a realidade física virtualmente aprimorada. É um ambiente virtual que simula o mundo real e serve para a criação de aplicativos e ferramentas de interação social. Dentre as empresas que já anunciaram sua aproximação com a tecnologia, estão as gigantes Microsoft, Apple, Nike, Disney, Renner e Itaú.
Com a chegada do metaverso no mercado de trabalho, é natural que novas profissões relacionadas a ele comecem a surgir. Alguns exemplos de novos cargos que já estão sendo criados são:
Mas engana-se quem pensa que apenas pessoas formadas em tecnologia terão espaço neste novo mercado. Professores, médicos, designers, comunicadores e arquitetos também serão essenciais para a construção e manutenção do metaverso.
“A verdade é que, independente da sua formação atual, você pode ganhar dinheiro participando dessa nova revolução digital”, garante Izabela Anholett, que acumula mais de 14 anos de experiência no mercado de tecnologia. Mais recentemente, ela também entrou para o time de professores do MBA em Digital Manager e Metaverso do Ibmec, um curso em nível de pós-graduação que tem como objetivo formar a primeira turma de especialistas em metaverso do país.
Izabela afirmou que não deve demorar muito para que entender do metaverso seja considerado um pré-requisito básico para que qualquer profissional se mantenha inserido no mercado. “Daqui alguns anos, dominar o metaverso será o mínimo. Saber utilizar essa tecnologia será tão necessário quanto saber falar inglês ou criar tabelas no Excel: toda empresa exigirá. [...]Nutricionistas, médicos, advogados, arquitetos… todos deverão entender de tecnologia — e poderão ganhar dinheiro com isso —, sem, necessariamente, saberem programar”, disse.
Fonte: exame
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