A BlackRock, gigante global da gestão de investimentos, anunciou nesta quinta-feira (29) em um evento em São Paulo que vai lançar um novo produto financeiro que promete sacudir o mercado brasileiro: o BDR (Brazilian Depositary Receipt) do ETF iShares Bitcoin Trust (IBIT39), que já faz sucesso nos Estados Unidos desde seu lançamento em janeiro.
A partir de amanhã (1 de março), investidores brasileiros terão a oportunidade de negociar os recibos do fundo de índice, que acompanha o preço do Bitcoin (BTC), diretamente na B3, a bolsa de valores brasileira.
Em nota enviada ao Livecoins, Karina Saade, presidente da BlackRock no Brasil, disse que a jornada da empresa com os ativos digitais foi sustentada pelo objetivo de fornecer veículos de acesso de alta qualidade aos investidores.
Com uma taxa de administração inicialmente baixa para atrair investidores, o IBIT39 deve oferecer uma opção atraente para aqueles que buscam exposição ao mercado de criptomoedas com a regulamentação característica dos produtos financeiros tradicionais.
Enquanto isso, os ETFs de Bitcoin nos Estados Unidos registraram um recorde de entrada líquida de R$ 3,36 bilhões, um recorde que reforça a crescente aceitação e interesse dos investidores no Bitcoin.
O marco é ainda mais impressionante considerando as saídas de US$ 1,07 bilhão do Grayscale Bitcoin Trust (GBTC), indicando que, sem essas saídas, o total teria atingido aproximadamente R$ 4,44 bilhões em um único dia.
A BlackRock, com seu ETF iShares Bitcoin Trust (IBIT), lidera o mercado americano, capturando sozinha R$ 3 bilhões do total, enquanto a Fidelity também mostrou forte presença no mercado com mais de 100.000 BTC acumulados, comparados aos mais de 150 mil bitcoins da BlackRock.
A adoção e o interesse crescente em ETFs de Bitcoin também é reforçada pelo aumento no preço da moeda digital, que valorizou quase 10% em um único dia viu alta de 48% no mês de fevereiro.
Essa tendência sugere um potencial rompimento da máxima histórica do Bitcoin e a possibilidade de atingir preços de seis dígitos contra o dólar americano até o final de 2024, impulsionados por uma demanda que atualmente supera em dez vezes a criação de novas moedas.
Fonte: news.bitcoin
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