A Bitfarms, uma empresa de mineração de bitcoin listada na Nasdaq, iniciou as operações de mineração em sua megafazenda localizada na Argentina. A construção da instalação, que começou em outubro de 2021, atingiu agora um marco, permitindo que ela comece a operar e contribua com hashrate para a rede Bitcoin.
Nesta primeira fase, a instalação é capaz de produzir 10 MW de energia para hospedar equipamentos de mineração. A empresa espera que essas instalações recebam uma infinidade de mineradores no futuro, aumentando sua energia fornecida em cinco vezes. No futuro, 50 MW contribuirão com 2,5 exahash por segundo (EH/s) para a atual energia de mineração fornecida pela empresa. A construção da fazenda estava estimada para ser concluída em setembro passado, mas devido a vários atrasos, espera-se que esteja totalmente operacional em meados de 2023.
No entanto, de acordo com a empresa, esta será sua mais moderna e maior operação de mineração quando concluída. A Bitfarms havia informado anteriormente que hospedará os mineradores Antminer S19 Pro Hydro nesta instalação, unidades que apresentam resfriamento a água para melhor eficiência.
Este evento marca o início da conclusão deste projeto, que foi criticado em algum momento devido à crise energética que a Argentina sofreu no ano passado. De fato, a construção desta megafazenda causou preocupação entre os reguladores argentinos, que vinham fazendo questionamentos sobre a natureza do projeto e a natureza da energia que seria utilizada.
A Bitfarms negociou um acordo privado com um provedor capaz de fornecer preços de US$ 0,02,2 por quilowatt-hora (kWh), uma taxa muito competitiva. No entanto, mesmo com essa vantagem, a Bitfarms expressou sua preocupação com o repentino declínio dos preços do bitcoin nos mercados internacionais. Em junho, Damian Polla, Gerente Geral Latam da Bitfarm afirmou que esse fator era o maior desafio que a indústria de mineração enfrentava no curto prazo.
Mesmo assim, a empresa segue encaminhando investimentos para modernizar e ampliar sua infraestrutura de mineração já existente. Em julho, a empresa anunciou a conclusão da segunda fase da expansão em “The Bunker”, outra instalação de mineração que a empresa opera, adicionando 18 MW à potência da operação e aumentando o hashrate da empresa em 200 petahash por segundo (PH/s).
Fonte: news.bitcoin
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