Bitcoin é “ouro exponencial”, diz diretor da Fidelity

Por 18/06/2024
18/06/2024


Jurrien Timmer, diretor da Fidelity — uma das maiores e mais respeitadas empresas de serviços financeiros do mundo — compartilhou sua visão sobre o futuro do Bitcoin em uma série de tweets nesta quinta-feira (13).

O empresário descreveu o Bitcoin como “ouro exponencial” e um “aspirante a integrante da equipe de reserva de valor”, ou seja, o Bitcoin pode ser visto como um ativo seguro e confiável para preservar valor no longo prazo, similar ao ouro, mas ainda está em processo de reconhecimento amplamente.

Timmer afirma que o preço do bitcoin é impulsionado principalmente pelo crescimento da sua rede, que por sua vez é impulsionado pela característica única de escassez do bitcoin, bem como pelo ciclo de política monetária e fiscal e, claro, pelo sentimento do mercado.

Segundo o empresário, o ciclo de políticas monetárias e fiscais, assim como o sentimento do mercado, também afetam o preço do bitcoin.

Ele utilizou um gráfico para mostrar que as curvas de crescimento (S-curve) do Bitcoin e do Ethereum seguem o caminho de muitas inovações tecnológicas ao longo da história, afirmando que “tudo se resume à rede”, isso é, o número de pessoas utilizando a moeda digital.

Timmer, portanto, aponta para a importância do crescimento da rede e a escassez única do Bitcoin como fatores principais que impulsionam seu preço.

Rede do Bitcoin precisa continuar crescendo

Seguindo a análise, Timmer mostrou uma recente desaceleração no crescimento da rede do Bitcoin, enquanto seu preço continuou a subir.

Ele acredita que essa divergência entre preço e adoção pode ser a razão pela qual o Bitcoin tenha desacelerado em sua trajetória rumo a novos preços recordes.

Para o diretor da Fidelity, o “pêndulo só vai balançar até certo ponto”, sugerindo que, para que o bitcoin alcance novos recordes, o crescimento da rede precisará acelerar novamente.

Ele também levanta a questão se essa aceleração poderá ser impulsionada pelo próximo capítulo da tese de dominância fiscal, que implica na subordinação monetária.

Em outras palavras, Timmer questiona se o próximo ciclo de alta do Bitcoin pode ser impulsionado por mudanças nas políticas fiscais e monetárias globais, onde as necessidades fiscais do governo (como o financiamento de grandes déficits) teriam uma influência predominante sobre as políticas monetárias, potencialmente beneficiando ativos como o Bitcoin que são vistos como uma reserva de valor alternativa.

A Fidelity, vale lembrar, vem apostando no Bitcoin desde meados de 2014, quando começou a entender melhor a moeda digital e implementar um programa interno para minerar Bitcoin e outras criptomoedas.

Em 2018, a gigante financeira lançou a Fidelity Digital Assets, uma subsidiária dedicada a fornecer serviços de custódia e execução de transações em criptomoedas para investidores institucionais.

O movimento ganhou a comunidade de criptomoedas, já que permitiu que grandes investidores tivessem acesso ao Bitcoin, com o respaldo de uma das instituições financeiras mais respeitadas do mundo.

Desde então, a Fidelity tem ampliado sua presença no mercado de criptomoedas, oferecendo serviços de custódia e consultoria para ajudar grandes investidores a navegar no mundo das criptomoedas.

A empresa também tem sido vocal em sua defesa do Bitcoin como uma classe de ativos emergente, com diretoras da empresa frequentemente comentando sobre o potencial do Bitcoin como uma reserva de valor digital.

 

Fonte: Livecoins

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