Em evento do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI), um servidor de carreira do Banco do Brasil fez uma apresentação sobre o bitcoin e blockchain. Em sua palestra, ele lembrou que a tecnologia pode ajudar o setor público.
De acordo com Luciano Pereira da Silva, que palestrou no VIII Fórum Nacional das Transferências e Parcerias da União, o Banco do Brasil conta com uma equipe de serviços em blockchain.
Ou seja, o banco de capital misto, que tem a União como sócio majoritário, segue investindo na tecnologia, e já compartilha novidades inovadoras com o mercado.
Segundo Silva, o termo blockchain foi visto pela primeira vez em 2008, em artigo publicado por Satoshi Nakamoto, pseudônimo do criador do bitcoin.
O bitcoin foi desenvolvido para evitar o gasto duplo de valores e para aumentar a confiança das transações financeiras em ambiente virtual.
Com a possibilidade de dados serem copiados, alterados e trocados, foi necessário implementar a tecnologia da blockchain, que tem regras para a moeda funcionar corretamente.
“A blockchain vai muito além de registros financeiros. Ela tem o potencial de revolucionar não apenas as finanças, mas toda a troca de informações em comunidades de negócios e grupos sociais.”
De acordo com Silva, a blockchain resolveu um grande problema no mundo em relação às moedas virtuais, que se tratava do gasto duplo, que é, basicamente, impedir que, ao efetuar uma transação, o usuário envie ao destinatário cópia do criptoativo.
Ele explicou ainda que a blockchain organiza os dados de forma encadeada, tornando-os imutáveis, aliados a um forte algoritmo de consenso. “Dizem que um dado gravado na blockchain é o mesmo que gravar na pedra, ele não se altera“, lembrou.
Ao final de sua apresentação, Luciano lembrou que o BB testa a tecnologia blockchain desde 2015, e hoje participa do piloto do Real digital.
Vale lembrar que um concurso recente do Banco do Brasil cobrou conhecimentos em criptomoedas dos participantes.
Além do patrocínio do Banco do Brasil e Serpro, o evento contou com apoio da Caixa Econômica Federal e da Escola Superior do TCU, o Instituto Serzedello Corrêa (ISC). Vale lembrar que o TCU participou da criação da Rede Blockchain Brasil com o BNDES, em 2022.
A realização do evento pelo Governo Federal do Brasil ocorre desde 2016. Nesta edição a realização ocorreu também pelo MGI.
Outro tema apresentado no evento envolveu a inteligência artificial e criação de chatbot com a tecnologia do ChatGPT.
Fonte: livecoins
Isenção de responsabilidade. A Universidade do Bitcoin não endossa nenhum conteúdo nesta página. Embora tenhamos como objetivo fornecer a você informações importantes do mundo das criptomoedas, os leitores devem fazer sua própria pesquisa e análise antes de tomarem quaisquer decisões e assumir total responsabilidade por elas, nem este artigo pode ser considerado como um conselho de investimento.