14% dos brasileiros investem em criptomoedas e 80% acreditam na blockchain, aponta pesquisa

Por 28/08/2023
28/08/2023


A agência brasileira e latino-americana de relações públicas e marketing digital  Sherlock Communications divulgou esta semana a versão de 2023 do Blockchain Report,  uma pesquisa feita nos 21 países da América Latina que aponta o avanço na adoção das criptomoedas na região e uma visão abrangente sobre os serviços baseados na tecnologia blockchain. No Brasil, oito em cada 10 pessoas acreditam na blockchain e 14 em cada 100 estão investindo em criptomoedas.
Segundo o relatório, que também apresenta os resultados de uma pesquisa exclusiva com 3.500 pessoas sobre o avanço das criptomoedas e da blockchain no Brasil, Argentina, México, Colômbia, Peru e Chile, o avanço das moedas digitais emitidas por banco centrais (CBDCs, na sigla em inglês), como o Drex, que é o Real Digital, acontece na esteira dos desdobramentos regulatórios, que também servem de estímulo para entrada de empresas e fundos de investimento no ecossistema de criptomoedas. 
“O ecossistema de criptomoedas está em constante mudança e, desta vez, há dois aspectos principais a serem considerados ao ler o relatório de 2023: estamos em um mercado em baixa e enfrentando muita pressão regulatória. Desde o colapso da stablecoin Terra Luna e a fraude na bolsa de criptomoedas FTX, os órgãos reguladores de todo o mundo estão observando o setor de perto, tomando medidas para proteger os investidores e seus mercados domésticos”, considerou o pesquisador líder de blockchain da Sherlock Communications, Luiz Hadad.
Em relação aos brasileiros entrevistados, 80% acreditam que a tecnologia blockchain trará algum impacto em suas vidas, 14% estão investindo em criptomoedas na atualidade, 42% com objetivo de complementação da renda enquanto 18% aguardam a regulamentação para aportarem recursos em 2024. 
 
A pesquisa apontou que 35% dos brasileiros estão dispostos a investirem em criptomoedas a partir da definição de regras pelo Banco Central, estabelecido recentemente como regulador do mercado cripto no país. Por outro lado, 30% afirmaram que não investem por falta de recursos e 25% acreditam na adoção generalizada das criptomoedas em um futuro próximo.
 
Quanto ao conhecimento sobre o assunto, 36% ouviram falar em criptomoedas através dos influencers nos últimos 12 meses enquanto 31% citaram anúncios na TV e canais nas redes sociais como principal fonte de acesso. 
A Organização Internacional do Trabalho (OIT), uma agência da Organização das Nações Unidas (ONU), mostrou-se mais preocupada com o avanço de outra tecnologia, a Inteligência Artificial (IA), por meio de um estudo divulgado esta semana, intitulado "IA Generativa e Empregos",  indicando que é improvável que IA elimine empregos, mas os efeitos para alguns trabalhadores pode ser 'brutal', conforme noticiado.

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