16 exchanges de criptomoedas foram aprovadas pelo governo do Japão e formam grupo autorregulador

Por 16/04/2018
16/04/2018


Uma nova organização de criptomoedas foi registrada na Agência Japonesa de Serviços Financeiros (FSA), consistindo em 16 exchanges de criptomoedas que foram aprovadas pela agência, de acordo com a mídia local do Japão. O grupo se concentrará em estabelecer regras de autorregulamentação e terá autoridade para investigar e sancionar membros que não cumpram a autorregulação.

A associação de exchanges realizou recentemente uma assembléia geral, durante a qual um diretor foi escolhido. O grupo planeja eleger Taizen Okuyama, presidente da Money Partners, como presidente na próxima reunião do Conselho de Administração, que será realizada em 23 de abril. A associação será formalmente lançada nessa data.

A agência de notícias citou o novo grupo explicando que eles pretendem estabelecer regras para seus membros e, como organização, terão a “autoridade para investigar e banir as empresas associadas”.

Fundadores

Os membros fundadores da Japan Virtual Currency Exchange Association são as 16 exchanges licenciadas que operam no Japão. São elas: Bitflyer, Money Partners, Bitbank, Bitpoint, Quoine, SBI Virtual Currencies, Fisco Virtual Currency, Btcbox, Zaif, GMO Coin, Bittrade, Tokyo Bitcoin Exchange (DMM Bitcoin), Bitarg Exchange Tokyo, FTT Corporation, Xtheta Corporation e Bitocean.

O Japão já tem duas associações de criptomodeas: a Japan Blockchain Association (JBA) e a Japan Cryptocurrency Business Association (JCBA). A primeira é chefiada pelo CEO da Bitflyer, Yuzo Kano, e a segunda pelo presidente da Money Partners Group.

A nova associação será membro do JBA e do JCBA, ambos continuarão a operar, de acordo com a agência de notícias. Algumas exchanges serão membros de ambas as associações, como a GMO Coin e a Coincheck.

Embora todos os membros da nova associação sejam exchanges aprovadas pela FSA, os membros da JBA e da JCBA ainda são “deemed dealers”, exchanges que a agência permite operar enquanto seus registros estão sob revisão. A Coincheck, que foi invadida em janeiro, se enquadra nessa categoria.

A FSA está atualmente fortalecendo suas regras para os “deemed dealers”. Masashi Nakajima, professor da Universidade Reitaku, que participa do grupo de pesquisa da agência, destacou que a maioria dos usuários não sabia que a Coincheck não era licenciada. "Eu peço por um mecanismo que seja fácil de reconhecer de relance" para indicar que uma exchange ainda não está licenciada, como uma postagem no site.

Fonte: news.bitcoin


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